30 de dez. de 2010

Sympathy for the Devil

Chove bastante agora, mas eu sei que daqui a pouquinho vai parar. Chuva de verão é tão previsível... Só não é mais previsível que eu quando tô ansiosa. Quando eu fico ansiosa, eu ataco todas as balas juquinhas do mundo. Aliás, se tem duas coisas que aprendi que são saudáveis são: comer plástico de bala juquinha de vez em quando e chorar de saudades pelo tempo, a dimensão escrota. Ah, é... quase ia me esquecendo: cantar quando se sente dor é genial. Tanto dor física, quanto ~dor no coração~. É estranho colocar isso aqui no meio, mas pessoas de cílios grandes são 98% das vezes confiáveis, aliás, isso é uma teoria minha. Tenho algumas outras, mas são tão estúpidas quanto, então prefiro não citá-las. Whatsoever, nunca confie em néim noob. Todavia, néins noobs são engraçados, é bom entrar no profile deles e zoá-los até cansar. Percebam como eu esperei a oportunidade para usar o "todavia". Às vezes não espero uma oportunidade certa pra falar certas coisas, aliás, eu não acredito em momentos certos. Acredito em momentos quaisquer com potencial para serem interrompidos por uma bomba. No desespero, já acreditei em destino, mas não tenho nenhuma religião; não acredito em Deus. Podem começar a revirar os olhos agora. Olhos... Sempre quando eu falo em olhos, lembro da Camila, minha melhor amiga. Ela é dessas que encara os olhos das pessoas e depois comenta o que achou, se tem pontinhos ou não, etc. Enfim, coisas de Camila, also known as Puat. Falando em apelidos, eu tive uns 14 apelidos diferentes. A maioria deles... bom, a maioria era idiota, óbvio, apelido por si só é uma coisa meio idiota, algumas vezes bonitinha, mas enfim... Ninguém me chama de Bru, isso até me intriga um pouco, porque seria o apelido mais comum. Mas ao invés disso já fui apelidada de Kurt! Kurt de Kurt Cobain. A música do Kurt era legal, aliás, é legal, eu escuto um pouco de Nirvana, mas as minhas bandas preferidas são The Academy Is... e Smashing Pumpkins, eu acho. É, tem reticências no nome da banda. Não uso muitas reticências ao escrever, pois acho que pontos finais têm mais impacto e é disso que eu gosto. Acho um ABSURDO gente que usa apóstrofe para marcar plural em inglês, assim como morro ao ver gente usa "awkward" como se fosse "weird". Deu pra perceber aqui minha adoração pelo inglês. Aliás, deu pra perceber aqui um bando de coisas. Acho que esse é o fim então, né?


Prazer, meu nome é Bruna Uller, tenho quase 17 anos.

27 de dez. de 2010

11:11 AM

Novos começos trazem novos medos. O medo faz com que as coisas andem, se mexam. O medo acaba com a inércia.

É estranho como em menos de um mês a gente pode mudar muito, mesmo sem perceber. Mudei as coisas mais fúteis: mudei minha colcha, meu cabelo, meu modo de escrever, o foco das minhas reclamações, o seriado que eu assistia.
Mudei as coisas mais estranhas dentro de mim também, coisas que nem sei se tô pronta pra compartilhar. Uma dessas foi aprender a me respeitar.

Agora, quando olho pro relógio e são 11h11min, chego a ter dúvida do que desejar, mas sei com toda certeza do mundo que não é a mesma coisa que antes eu pedia com tanta vontade.
Agora, antes de dormir, tudo que eu penso é em acordar.

Tomorrow's just an excuse away, so I pull my collar up and face the cold on my own.

6 de dez. de 2010

Coffeeshop Soundtrack

Ela fuma todo o maço de cigarros em menos de uma hora e diz não acreditar em amor. Mesmo com toda aquela autoconfiança, algo por trás das três camadas de rímel mal aplicadas me dizia algo a mais, talvez uma contradição. Percebia ali um olhar vazio e desmotivado, que no fundo gritava muito mais do que qualquer roupa que ela usava, berrava algo por trás daquela sua típica agressividade, e dizia que ela acreditava em muito mais do que ela se permitia apalpar.

Ela sou eu. Ela toma conta de mim. Meu alterego, meu lado menos conhecido.

Eu saí em busca de sorrisos para tampar minhas necessidades por respostas. Cautelosamente me guardei para minhas decepções, dizendo que o mundo é uma merda. Debaixo dessa farsa, bate um coração meio quebrado e arranhado, colado com fita durex. Fita durex daquelas vagabundas que soltam de vez em quando. A solidão sempre fora minha companhia mais nostálgica.

Sentada em um balanço de um parque, olhando para o céu cinzento, tenho a certeza de que o mundo, ao contrário do que digo, é muito mais do que aparenta ser, porém só pode ser admirado por mim quando olhado de outra forma, com efeitos visuais e uma saturação diferente de cores. De outra forma, onde o amor existe para mim e onde a simples compaixão sozinha é deixada de lado, pois ela por si só não se passa de pena com sentimento de frustração.

"I can keep a secret if you can keep me guessing. The flavor of your lips is enough to keep pressing for more than just a moment of truth between the lies told to pull ourselves away from the lives we leave back home..."

Largo minha máscara aqui. Talvez eu acredite em amor, sim. Não como eu acreditara uma vez. Mas todo dia quando acordo, abro as janelas em procura de algo a mais. Eu quero algo a mais.

4 de dez. de 2010

Rejeição Confusa. Depósitos Incertos.

"Às vezes a gente agarra algo com tanta força, que esse algo escorrega pelas nossas mãos." Lembro-me de já ter citado essa frase aqui, não citá-la seria um absurdo, considerando que é a frase da minha vida. Eu tento me agarrar, me envolver, não me controlar, abraçar o mundo com as pernas, me entregar 100% em tudo que eu faço, mas nem sempre dá certo. Quase nunca dá certo.

Amo muito tudo, mas amo poucas pessoas. Amo não estar sozinha, amo idealismos, amo coisas que não existem. Muitas vezes, não sei onde tacar todos os meus sentimentos que tomam conta de mim de forma intensa, nada sutil. Nada é sutil na minha vida. Tudo é 80, nunca 8. Geralmente, aplico todo o meu amor, todo o meu carinho e toda a minha melancolia (porque em algum ponto eu tenho que admitir, tenho tendências melancólicas) nos lugares errados nas horas erradas.

Dou mais importância a relacionamentos do que eu realmente deveria dar. Quando se trata de amizade, sou sempre eu correndo atrás com medo de perder o que importa para mim. Mas não quero mudar isso em mim, pelo menos, não sinto essa necessidade agora. Sensibilidade extrema se encontra em cada célula do meu corpo e só eu sei como isso me atrapalha. Whatsoever, sinto uma constante necessidade de tomar decisões drásticas.

Já beijei lembranças de dias ruins que se tornaram os melhores dias da minha vida em um piscar de olhos. Já beijei alguém bom o suficiente. Já beijei sem vontade momentos de desconforto interno e de rejeição confusa. Incerta quanto ao que eu quero, deposito um olhar atento ao que tanto me subestima e me valoriza ao mesmo tempo.

Hipocrisia crua... Por que és um objeto de curiosidade quando tanto te rejeito? Quero me sentir inteira, quero conhecer alguém, quero fugir daqui pra outra cidade por um dia, e, nesse dia, nunca olhar para trás.

26 de out. de 2010

Perdas

Estava prestes a assistir um filme no arteplex, quando resolvi entrar na livraria para matar o tempo. Entre alguns livros aqui e ali que me chamaram a atenção, avistei um livrinho de capa verde, intitulado de “Como Esquecer”. Como de costume, resolvi primeiro ler a orelha deste, e depois ler sua primeira frase para ver se de fato me parece algo interessante.

“A perda não é uma ausência. A perda é um mar brutal constantemente vivo, e exige forças muito além do que posso prometer.”

Essa foi a primeira frase que li. De alguma forma, essa penetrou em mim rápido. Fiquei parada e o velho e constrangedor silêncio me tomou como sempre. O silêncio constrangedor.

O silêncio?

Última cadeira da quinta fileira. Ruas lotadas. Mesas de jantar. Pista de dança. Arteplex.

Simplesmente desconectei. Pouco me importa se eu pareço uma estátua olhando pra frente encarando o ar. O lugar se esvazia e só tem eu ali. Eu e meus pensamentos.
Essa sensação se repete sempre. A sensação da solidão, um vazio rápido que vem e passa. Tudo está bem, eu estou bem. Estou feliz, mas algo me incomoda volta e meia e eu não gosto de definir esse algo.

Bom... Talvez seja estranho demais, mas eu fico irritadinha quando me perguntam sobre pessoas com as quais eu nunca mais falei. I mean, que nunca mais falaram comigo nem me procuraram faz um ano. Eu sinceramente fico irritada, e isso chega a ser um pouquinho difícil de admitir, até.

Acontece que eu não me importo de falar sobre essas pessoas, nem de fazer uma descrição detalhada delas, porém me incomodo bastante quando me perguntam a coisa mais simples do mundo: “como fulaninho (a) está?”

ESTÁ. Presente do Indicativo, terceira pessoa do singular. “Não sei. Não quero saber.” Ou não. Ou eu gostaria um pouquinho de saber. Preocupei-me com essas pessoas antes, confiei nessas pessoas. Em troca eu ganho uns momentos awkward de silêncio toda vez que me lembro delas. Ou reações ridículas quando me fazem perguntas sobre elas.

Confesso que não sinto falta dos meus ex-amigos. Os dois mais “importantes” se mostraram insignificantes (não vou mentir) com o passar do tempo. Tudo que me resta são fotografias, uma cartinha e um brinquedinho. Coisas físicas.
Na verdade, deveriam restar palavras, valores, sentimentos, mas isso é pedir demais de pessoas que parecem ter, como a Camila falou, se congelado no tempo.

Contudo, sinto um estranho tipo de interesse. Nenhum interesse em como seria a minha vida com essas pessoas a minha volta, porque eu prefiro as coisas como são hoje. O interesse de que eu falo se resume simplesmente em como eles estão. Se estão bem, se tudo está dando certo para eles, se eles estão realmente correndo atrás do que eles realmente querem. Esse tipo de coisa.

“Como Esquecer?”

Não li o livro. Sequer liguei pra história. Todavia, o título continuava me encarando, me perseguindo, me engolindo. O silêncio é um “mar brutal constantemente vivo”, ele é a minha cicatriz. Por mais que essas pessoas não tenham sido partes tão intensas na minha vida, eu confiei nelas. Esperei o mesmo de volta. Cultivei meu silêncio.

A perda vive em mim, ela está ali, me acompanhando. Não apenas a perda de pessoas em que eu confiava muito, mas a perda da confiança em si, a perda de certa inocência e credibilidade nas pessoas que sei que não terei mais, pelo menos, não como antes. Dizem que é assim que se amadurece. Se realmente for assim, sinto-me bem por poder dizer que, olhando pra trás, eu prefiro meu presente. Sinto-me bem por saber que encontrei lealdade em outras pessoas, e que aquilo ao que eu me agarrava não conseguiu ser mais relevante que a superficialidade com que ela me afetava. Aquilo ao que eu me agarrava não conseguiu ser mais duradouro que as cicatrizes e os silêncios de sua perda. Gosto de concordar que, o que significou um mundo pra mim, não se passa hoje de uma lembrança.

"Como Esquecer?"

Não se esquece. Mas sempre que possível, tenho outras memórias comigo. Outras que reconheço maior importância. Quando o silêncio me quebra, olho em volta e as ativo. Ativo meu presente, as pessoas que estão aqui pra mim hoje. Aí sim tenho a certeza de que nada mais importa, eu já não sou a mesma Bruna que uma vez fui há um ano atrás.

22 de out. de 2010

Ausência de Palavras. Coesão entre Sentimentos.

Toda vez que me deparo com uma folha em branco, a sensação da ausência de palavras me machuca. A ausência de grandes eventos na minha vida é boa, "é tempo de descansar e me preparar pra uma vida completamente nova", blá blá blergs. Porém, se essa ausência é tão boa assim, alguém me explica o motivo pelo qual, às vezes, sinto tanto a falta da intensidade que encontro nos meus sonhos. Alguém por favor me explique por que eu posso estar numa mesa, rodeada de pessoas que adoro, e mesmo assim conseguir sentir uma perda, uma pontinha de solidão.

A ausência de palavras me remete aos meus momentos de reflexão muitas vezes causados pela minha carência de emoções que façam com que eu me sinta viva. Porém, como eu estou feliz? Por que eu me sinto bem com isso? Eu estou realmente feliz, é genuíno. Mas eu nunca explorei muito esse sentimento.

Todo dia, ao acordar, encaro minhas paredes e fico deitada sem me mexer por minutos, aproveitando o momento como se ele pudesse durar pra sempre. Sem despertador, sem cobranças. Eu posso estar parada ali, pensar no que eu quiser pensar. Eu posso fugir pra qualquer lugar, estar em qualquer lugar. Por que me faltam palavras logo agora?

Na minha listinha de coisas para fazer, uma das coisas do topo dessa é beijar alguém na chuva. Mas isso é tão imbecil. É igual a beijar alguém normalmente, só que se encharcando. Não sei. Mas eu queria. Queria também dançar na chuva, cantar na chuva, xingar alguém na chuva, nem que depois eu pegasse uma puta gripe. Ok, q, né. Na verdade, valeria a pena.

Por que eu sempre ajo assim? Por que eu me arrisco tanto achando que a consequência não é nada? Por que eu me entrego 100%, sem nenhum cuidado, já sabendo da queda?

Porque não há sensação melhor que a de se arriscar, a de dar a cara a tapas. Não tem coisa melhor que sentir uma espécie de frio na barriga. Porque eu gosto do que é errado para mim, mas parece certo. Parece tão certo, tão adequado, encaixa tão bem quanto as palavras que não conseguem sair da minha boca. Algumas malditas palavras que soam tão mal quando ditas ao vento.

Ao vento eu me entreguei e as minhas palavras foram junto. Nada mais faz sentido, não há coesão. E assim é a minha mente. Pior ainda é meu coração, que tem alguns buracos, muitas perguntas, poucas respostas e alguns poucos bons motivos pra bater acelerado.

14 de out. de 2010

Espirais

“No one notices the contrast of white on white.”

Omitir opiniões é fatigante, ainda mais quando são tantas. Aprendi que, se é pra errar, que erre com vontade. Aprendi também que tudo feito sem determinação e confiança não pode ser considerado suficiente. Chega de se contentar com mediocridade causada por imposições. Limite de horário, limite de pensamento, limite de merda. Chega de pisar em ovos.

Eu acredito no amor, eu acredito na ironia, eu acredito na queda. Eu acredito em todos, mas não acredito em argumentos baseados em uma única verdade. Não acredito em destino.

Então eu limpo a poeira do parapeito da minha janela, olho pra fora com esperança de ver algumas mudanças. Não acho nada. A mudança está em mim. Sento na cama, encaro o teto, procuro respostas. Bullshit. Procuro mais perguntas. E essas perguntas fazem de mim outra pessoa, essas perguntas são melhores que qualquer resposta que você quiser me dar. O questionamento vai me fortalecendo, construindo quem eu sou.

Então eu ouço uma música que me faz levantar da minha cadeira desconfortável e tomar direção. E cada nota acelera minha pulsação. Cada estrofe me alimenta, o refrão me mata dolorosamente. Ritornello.

Ritornello, o limite não existe.

A vida é uma espiral. Ela se repete. Só que você vê os mesmos problemas em diferentes ângulos, com diferentes experiências, o que obviamente requer novas formas de resolvê-los. Ou requer simplesmente novas maneiras de empurrá-los pra frente, sem fechar o que se tornam velhos ciclos. E aí, Bruna? Fechar ou não fechar o ciclo?

1 de out. de 2010

Página 285. A Câmara foi aberta.

Quero falar da Camila, a maior puat da face da terra, a minha melhor amiga, a pessoa que, além da minha família, eu mais amo, aliás, uma das poucas, é uma das maiores razões pra eu abrir o maior sorriso do mundo e saber que eu tenho algo pra me segurar firme e não largar. Não sei, mas quero falar dela. Eu tinha começado a escrever isso faz um tempinho pra ela, resolvi então terminar e postar aqui, porque ela lê esse troço, so...

Outro dia essa puat veio aqui estudar comigo. “Estudar”. Enfim, foi um dos dias mais divertidos que eu tive nesse ano e não precisamos de nada a não ser de umas 50 conversas aleatórias, umas risadas, umas caídas no chão, outra almost-erupção de coca-cola, sal no matte e dessa nossa estranha mania de falar as mesmas coisas, inclusive frases inteiras, ao mesmo tempo.

Não consigo me imaginar em outro país sem poder falar direito com ela, não consigo me imaginar não xingando ela todo dia, mandando ela pra puta que pariu, e a implorando toda hora pra me ensinar as matérias que eu, eventualmente (risos), perdi completando minhas saudáveis 8 horas de sono nas aulas de ~Artes~, entre outras. Entre muitas outras e

Quem mais iria chorar ao me ver triste? Quem mais iria me acompanhar nos meus passeios de metrô, na cabeleireira que não conheço (q), nas aulas em Botafogo, no fundo do mundo? Quem iria comigo pular no mar do Arpoador às 21h em plena quarta-feira? Quem iria gritar Champagne Supernova comigo no Reveillon e empurrar pessoas? A quem eu confiaria todos os meus ridículos segredos? E me acordar, me botar pra estudar, ser minha irmã, me escutar horas e horas no telefone a qualquer hora do dia? Montar wallpapers da Saysson comigo, cobrir meus furos, me aconselhar, me falar sempre a verdade, não me deixar viver numa ilusão, me ensinar tantas coisas, achar meus sentimentos bonitos (hahaha) e comer panquecas com mapple aos Sábados?

O mais engraçado disso tudo é que até hoje eu me lembro a primeira coisa que eu falei pra ela, em 2006. Foi tão lindo, tão rápido: “Vai tomar no cu, garota.” É. Se alguém me dissesse naquela aula de Educação Física o que essa menina se tornaria na minha vida, eu nunca acreditaria. Nosso primeiro contato foi tão intenso como a nossa amizade atual, rs.

Ela tem uma relação linda com o Gui, e eu desejo sempre tudo de bom e maravilhoso pros dois! Também tem uns apelidos escrotos dados por mim, sem contar com Shamaylla aos nossos 13 anos e um porta-CDs (que ela já deve ter dado) em forma de hambúrguer. Ela me apoiou nas minhas decisões mais difíceis, tirou as melhores fotos que eu tenho, debochou dos noobs e néins comigo (ok, nós somos podres, eu sei), fugia comigo pro Downtown eventualmente.

Shashá (RSRSRERERSRE n), você merece um troféu, vou te dar a página 285 com a mosca atéia esmagada. Eu te amo muito e você sabe o que você significa pra mim. Obrigada por tudo. Principalmente por me ensinar a enxergar através do senso comum, a quebrar meus preconceitos. A melhor coisa que nós fizemos foi ter voltado a nos falar em 2009. Como eu já te disse várias vezes: “você me ensinou a importância em fazer a diferença na vida de alguém ao fazer isso na minha”. Você sempre saca quando eu to triste, até em fotos. A única pessoa que percebe quando meu sorriso não chega aos olhos. A pessoa que me impediu de encher a cara naquele dia, quem me levou inúmeras vezes me guiando pelas ruas. Obrigada, você sempre será minha irmã, S2S2S2 pra você.

Açúcar, Canela, Sonhos e Cafeína.

Eu vagava por aí, meio que em uma espécie de solidão sensata, sem relógio, sem nada que não fosse relacionado a vestígios de lembranças de uma idealização.

Vago por aí por essas ruas escuras no meio de uma tempestade e construo minhas lembranças. Essas ruas escuras desembocam em outras e eu vou me perdendo no tempo e nos meus próprios sonhos. Sonhos, malditos sonhos... Sempre tive muitos sonhos, é inevitável me agarrar neles. Com o tempo, tô aprendendo a dosar minha vida com um pouco de realidade. Muitas vezes isso me machuca, mas eu não ligo. Retrovisores que tanto me chocavam, hoje já não me chocam mais. Essas ruas tão escuras de repente se tornam ruas claras e estreladas. Eu tenho tudo o que eu preciso do meu lado, agora.

Sempre amei extremos. No fundo, eu prefiro sofrer a não sentir nada. Hoje, porém, prefiro simplesmente vagar pelas minhas ruas estreladas e sentir o que vier. Não gosto de planejar meu trajeto, não admito que alguém tente me presentear com seus lindos globos e mapas.

Mapas, cidades, lugares, ruas e suas luzes. Tudo é tão embaçado, às vezes. Eu tenho essa estranha obsessão por aeroportos e aviões. Gosto do cheiro de canela e açúcar que eu encontro nesses tais aeroportos e do jeito que uma cidade pode ser observada às três da manhã da janela de um avião. Tudo parece tão intocável, como casinhas de bonecas que eu montava quando era pequena. Nunca pensei naquela época que meu novo hobbie seria sentar em cima de um carro às tardes vendo o pôr do sol ouvindo Jimmy Eat World e coisas do tipo. Nunca pensei que eu fosse gostar tanto de sentimentos e abstrações.

Não sei por que estou escrevendo isso tudo. Talvez seja por causa da cafeína que me deixa freneticamente pensativa e todos os meus pensamentos se embolam em uma coisa só. Talvez seja a nostalgia da música que eu tô escutando há uns 15 minutos. Talvez seja a estranha sensação das coisas estarem dando certo para mim. Porque no meio de Romeus e Julietas dormindo, cartas escondidas em uma caixinha, milkshakes às nove horas da manhã e voltas pela minha sala (q, né), eu meio que me achei. Não completamente. Mas o suficiente pra eu confiar mais nos meus instintos.

5 de set. de 2010

Tchau, Jaula. TÔ FELIZ PRA CARALHO.

Olhando no meu embaçado e distorcido retrovisor, hoje, não sei nem explicar como eu tive alguma dúvida, como eu pude demorar tanto tempo para tomar alguma iniciativa que mudasse minha vida de um jeito louco, não-convencional e feliz. Ter saído de uma jaula foi o maior alívio que eu já senti, mesmo com os 14/quase 15 anos de experiência na prisão.

Há quanto tempo você não se sente leve? Quero dizer, leve, feliz, disposta, sem cansaço e rindo de tudo? Eu sei que eu não me sentia assim constantemente. Aliás, eu não me sentia assim há séculos. E ter saído da jaula para tomar outras iniciativas e finalmente seguir coisas que eu quero seguir... Amazing.

Não vou dizer que foi fácil. Meu retrovisor pode ser distorcido com tendências eufemísticas e hiperbólicas quando é conveniente e oportuno, mas nem tanto assim. Aprendi a criar bolas. Quer dizer, criar coragem. Porque eu não quero mais reclamar levantando a bandeira da hipocrisia e me conformar em ser acomodada. Decidi o que eu quero ser. Eu quero olhar pra trás um dia e ver tentativas, não frustrações.

Enfim, é isso. EU TÔ FELIZ PRA CARALHO. E meus pais não têm ideia de como eu sou grata pela oportunidade que eles tão me dando, apesar dos contras dessa iniciativa que tinha tudo pra dar errado. Mas vai dar tudo certo. Eu tô leve pra caralho. Agora eu sei o significado de weightless, for realzzz.

13 de ago. de 2010

Desembarque no Portão 6

Sei lá.
Vou começar o post sendo honesta comigo mesma e com quem tá lendo. Sei lá.
Tô com febre, meio alucinada, hiperativa (com febre), feliz e triste ao mesmo tempo, preocupada e sensível a qualquer coisa.

Tive um sonho estranho hoje, onde o mundo acabava de uma forma bem idiota, janelas explodiam e pessoas eram conduzidas para um aeroporto gigante, um lugar seguro. Ok, que merda é essa, né? Começou bem trágico. Todos tentavam salvar seus bens e todos estavam morrendo, menos eu e a Camila, porque a gente se salvava o tempo todo. A sensação era a de estar correndo rápido dentro d'água e de estar presa em uma situação que não dá pra sair. Nada importava, tava tudo desabando. Foi bem triste, na verdade. Meus amigos e todas as coisas materiais do mundo se acabando.

SÓ QUE ATÉ MEUS SONHOS TÊM FINAIS FELIZES PORQUE MEUS VALORES SÃO MUITO DISNEY CHANNEL. Todos que morreram estavam no aeroporto vivos depois de um tempo, e tava tudo bem.



"Nada importava, tava tudo desabando." Mentira. Puta mentira. Porque é quando as coisas desabam que tudo começa a importar. E quanto mais eu me importo, mais desaba. Mas tá tudo bem agora. Minha vida é um aeroporto. Pode não ser seguro como o do sonho, mas sem dúvidas, é um aeroporto.

Sei lá. Tudo que eu sei agora é o que eu havia esquecido tantas vezes. Eu sou extremamente boa em seguir em frente. Não que eu não espie um pouco pelo retrovisor só pra olhar o que eu deixei pra trás, mas é que ninguém dirige só olhando pra ele. Ninguém dirige sem ele, também.

Talvez minha vida não seja o aeroporto. Talvez já tenha sido. Ok, às vezes ela é. Mas hoje, nesse segundo, minha vida é um avião.

8 de jun. de 2010

Lei de Newton e Transições

"Considere um corpo não submetido à ação de forças ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula; nesta condição esse corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento e a sua velocidade se mantém constante."

Primeira Lei de Newton, princípio da inércia, ensinada no primeiro ano do meu Ensino Médio.

A inércia sempre fora necessária na minha vida. Considero a inércia a fase sem a qual eu nunca mudaria nada. Tomo essa como o primeiro passo dentro de uma fase mais ampla de transição.

Não tem como nada mudar se você não reconhece querer ou precisar dessa mudança em primeiro lugar.

Minha fase inercial é a fase de questionamento. Não tem como alguém levantar a bunda da cadeira pra agir sem estar sentado anteriormente. Não tem como agir sem saber que é necessária uma ação. Tenho na inércia, portanto, meu período de observação e reflexão. Tenho nessa merda de fase difícil a fase mais importante do que eu, aos poucos, vou me tornando.

Não há razão nenhuma que justifique apressar a base que sustenta uma mudança. Obviamente, a base precisa ser forte pra sustentar algo. Agora, o essencial é lembrar que existe um final, - ou um começo, whatsoever- existe algo a ser sustentado.

Uma coisa eu sei: No fundo, tudo valeu a pena.

5 de jun. de 2010

Excesso de Glicose

Comer e só ligar pro molho, ler e só ligar pra ortografia, atropelar e se preocupar com o vidro do carro, zerar a prova e se xingar por não ter acertado o desafio, dizer ofensas e só se preocupar pelo excesso de palavrões, usar guarda-chuva já tendo se encharcado.

Foco no desnecessário ou no superficial?
Onde me focar, hein?
Ah, é, por favor, me passa o sal.

31 de mai. de 2010

Lost in Pacific Time




Aviso: Não vale a pena ler isso tudo, huh. Eu tô surtando seriamente aqui. Explodindo de obsaysson, então nem leia, sério.


Cara...Ter kinda acidentalmente baixado esse CD ano passado foi uma das melhores coisas que eu fiz. É meu oxigênio, é tudo (oiq). Eu sou totalmente apaixonada por cada música dentro desse EP, especialmente pelas letras. Toda essa nostalgia, cada acorde, cada palavra em cada letra sou eu.

Pra qualquer outra pessoa, Lost In Pacific Time não significa porra nenhuma. É só mais um EPzinho desvalorizado, com músicas todas parecidas que pouco importam. E ainda consegue ser monótono, por mais agitado que seja. Essa monotonia possui gravado cada pensamento meu, tanto andando por aí quando tudo tava uma droga, quanto os dias que eu pulei por dentro dando umas cinquenta voltas em torno do meu sofá dentro de casa.

I'm Yours Tonight:
"My good intentions can leave the hardest hearts, the harshest scars you've ever seen. My bad impressions, they follow me making enemies that I can't see."

Sputter:
"Wake up, try on your new disguise. Would they recognize you anyway? Would they?(...)Don't waste your breath, you wouldn't want this anyway. But, if you did, I think I'd let you.(...)You know it's alright. You're stepping on the cracks and you feel fine."

Days Like Masquerades:
"This is me. The idealist inside that holds your love on a string, wound and tied like kites to all your hopes and dreams. What a tangled mess that they’ve turned out to be."

In the Rearview:
"Kissed with a hard rain washed away, you're back to your old ways, carelessly leaving tracks. The road you have chosen I refuse to take. Right now... and I was feeling just content enough to forget you. I've found skeletons grow stronger when kept from the light."

E a mais épica, New York (Saint In the City):
"You're placing a big blind bet on the underdog, and, though it's a stretch, you believe when you're against the odds, and on your feet. With you at your best, and promises kept, she'd rather stay here with you on the laziest afternoons with you.(...)When hearts hang on the line and all that you feared has happened, let the memories count the miles and never be forgotten."

Enfim, precisava expressar meu amor em algum lugar... Daqui a três segundos vou olhar pra isso e falar que sou uma retardada.

assim...
wut

30 de mai. de 2010

"Sometimes you hold so tight, it slips right through your hands."

15 de mai. de 2010

Conforto Provisório

Sexta à noite. Ou seria Sábado de madrugada? Sóbria, ela não conhecia aqueles caminhos que perseguia insistentemente ao se sentir sozinha. Mas nada que algumas doses não fossem fazê-la enxergar, não é mesmo? Algumas doses eram sua companhia nos dias mais estranhos e embaçados, quando as luzes de algum lugar se tornavam o chão de outro, o banheiro de outro, a casa que ela não conhecia, as coisas que ela não fazia. Tequila nunca seria limite, fugas sempre são tão fáceis e disponíveis. Soluções eram desconfortáveis. Ombros amigos de que ela não fazia mais tanta questão, ela tinha outra escapatória. Engolia mais um gole, mais um, mais...

Pela última vez, juro.

14 de mai. de 2010

B-Side da Infidelidade

Minha última redação pra escola...
Aposto que vou mudar muito de opinião ainda, gosh. Whatsoever, não acho que trair alguém seja algo irrelevante, aliás, não acho irrelevante de maneira alguma. É algo extremamente delicado, porém relativo. Sinceramente, não sei me transportar pra esse tipo de situação com tanta facilidade. Aqui está minha tentativa, que talvez não seria tão racional (ou pseudo-racional):

"A traição é algo muito generalizado pelas pessoas. Revistas e sites na internet possuem inúmeros artigos falando sobre essa, apresentando, muitas vezes, soluções clichês, criando alguns mitos, estabelecendo “regras”, atitudes padrão, que, como em qualquer generalização, não se mostram aplicáveis a todos os casos. Por trás de qualquer tipo de infidelidade há uma razão, que dependendo do julgamento daquele que passa por essa, pode ser razoável, perdoável ou simplesmente abominável.

Insegurança, curiosidade, raiva, orgulho, culpa. Todos esses sentimentos se entrelaçam e tornam difícil o perdão. Não seria perdoar uma ação que pede para que as coisas voltem a ser como antes? Existe perdão completo sem o esquecimento? O esquecimento é algo que necessita da confiança, sendo que essa e o ego foram feridos. Em uma relação é necessário avaliar os sentimentos que são constantes dentro dessa e ver se esses valem a pena, observar se esses são maiores e podem falar mais alto que o orgulho.

Ao contrário do que muitas revistas femininas afirmam, a infidelidade é algo que pode ser a inspiração para mudanças, um motivo para reflexão e reavaliação de atitudes dentro do relacionamento. Da mesma forma que essa corrompe laços e é usada como chantagem emocional, pode também derrubar barreiras ao alcançar pontos nunca anteriormente alcançados, tocar em assuntos anteriormente ignorados.

A traição, dependendo da vontade/remorso das pessoas que são afetadas ou estão envolvidas nessa, pode se tornar algo positivo, criando um outro tipo de intimidade e consertando o que antes causava insegurança."

24 de abr. de 2010

Miss You Love

Qualquer um que me conheça um pouco sabe que tem um motivo pra eu ouvir música, eu me relaciono com essa, seja essa relação dada pelas letras, ou pelo sentimento geral que é posto nessa. Sendo assim, meus últimos dias têm sido mergulhados em Jimmy Eat World, Silverchair e algumas aleatoriedades...

Tem uma letra que fica presa na minha cabeça o dia inteiro, e meu interesse por essa intensificou-se depois que li que Daniel Johns (vocalista do Silverchair) disse que essa música “isn’t a love song at all, it is about not being able to love and not caring about it” ou algo assim, idk.

Inicialmente, Miss You Love chamou minha atenção por causa de uma frase:

“I love the way you love, but I hate the way I’m supposed to love you back”

Deve ser horrível ouvir isso de alguém que você ama, assim como deve ser doloroso (para qualquer um que tenha um coração) dizer a verdade. O que leva alguém a dizer isso é obviamente a pressão de amar alguém com a mesma intensidade. Pensar em qualquer tipo de pressão me faz questionar se essa está sempre relacionada com a culpa. Culpa por não poder sentir aquilo que o outro sente e a necessidade de se afirmar mal por isso. Aí me pergunto o que é pior: Amar e não ser amado de volta ou ver alguém sofrendo por você?

Sempre tive pra mim que amar e não ser amado de volta é, de certa forma, pior. Quando você ama alguém, você tem um conjunto de sentimentos na sua mão, sendo esses ou extremamente positivos, tais quais a adoração, a admiração e blábláblá, ou negativos, como o ciúmes. Ou seja, temos os dois lados da coisa. Agora, talking about ser amado e não amar em retorno, você tem a culpa e a pena.

Costumava a defender meu primeiro ponto de vista pelo argumento de que, quando você ama alguém, você tem essa pessoa na sua mente 24/7. Quando você tem alguém sofrendo por você, a tal da culpa e da pena só aparecem uma vez ou outra, especialmente quando o assunto tá em questão. Quase ninguém ficaria sem dormir se culpando por não gostar de outra pessoa, por não estar ~na mesma sintonia~. Mas não seria isso generalizar demais? Nem todo mundo que ama reage da mesma forma, nem todo mundo que tem um peso nas costas consegue levar tudo bem, controlando o peso na consciência ocasionalmente.

São duas dores tão diferentes quando vistas com mais cuidado, enquanto superficialmente parecem sofrimentos até parecidinhos, considerando que as pessoas adoram rotular tudo logo como ~sofrimento por amor~ e ponto final.

Aí volto pra mesma questão de dois parágrafo atrás. Será que realmente dá para comparar essas situações? Ou será que, ao fazer qualquer comparação, subestimaríamos sentimentos e diferentes sensibilidades, tendo pontos de referência não concretos o suficiente?

19 de abr. de 2010

Suficientemente Indiferente

Engraçado como eu consigo perceber com facilidade diferentes fases da minha vida, e é engraçado eu enxergar com clareza o motivo pelo qual me encontro em cada uma delas. Sendo assim, o “normal” seria eu simplesmente mudar as fases ruins, mas não, saber as raízes do problema não é suficiente.

Às vezes, nada parece suficiente. Nem suficiente pra estar bom, nem suficiente pra estar ruim. Apenas suficiente pra estar suficiente, medíocre, com tendências maiores a piorar. As tendências são insuportáveis, e isso é suficiente. Se não é suficiente, pelo menos deveria ser um tipo de estímulo pra alguma mudança.

Lembro-me do dia que acordei e a única frase que falei pra minha mãe foi “tá tudo errado”. Lembro-me do dia há alguns meses atrás que acordei e falei que tudo ia dar certo, quando tinha tudo pra dar errado. Meia-noite e meia em um Domingo, no meio da semana de provões e eu me sinto errada. Não tenho caderno nenhum, mal estudei biologia, faltam três capítulos pra eu estudar Geografia e nem no livro eu toquei ainda, estando esse debaixo do teclado que digito tudo isso. Antes fosse só isso.

Olho em volta e tudo que vejo é embaçado, com contornos indefinidos. No momento, tudo que ouço é o barulho do teclado misturado com um tic-tac irritante que meu relógio de pulso faz. Desde quando eu comecei a usar relógio? Quando paro pra ouvir melhor, ouço o barulho do meu computador, do outro relógio da parede e de um carro na rua. Tudo parece bem distante, esse silêncio sabe me matar na medida certa. Essa ausência de extremos me corrói e me imerge num silêncio solitário que só eu sei qual é. É o meu silêncio. A minha falta de iniciativa, a minha falta de forças, meus erros.

Meus erros sempre me pareceram suficientes, sempre me pareceram oportunamente corretos e justificáveis. Hoje me sinto cínica querendo justificá-los, quando eu tive todas as chances pra acertar. Minhas chances nunca me pareceram suficientes, sempre procurei por algo a mais dentro da tal da mediocridade, mas acho que não tô aqui só pra procurar respostas pra perguntas impossíveis de serem respondidas. Meus erros tão “corretos” passaram a se mostrar indiferentes ao meu próprio julgamento.

Já não julgo mais quase nada. Quando digo “quase”, eu realmente quero dizer isso. Quando digo que quero continuar de outra forma, também é exatamente isso que quero dizer. Aceito a credibilidade nas minhas palavras, algumas que tomaram um valor desprezível por promessas não cumpridas. Eu sempre mantivera minha palavra, até hoje. “Promises are better left unsaid”, não é mesmo, Bruna? Promessas podem ser implícitas, mas o que prometo pra mim mesma é sempre o que encontro mais dificuldade de cumprir.

Quebrei promessas comigo mesma e, mesmo assim, não é o auge, não é o ápice. É só um começo. Começo de mais uma mudança na minha vida, quando ~outrora~ me perguntei como seguir em frente quando tudo parece tão indiferente à suposta vontade de seguir.