15 de mai. de 2010

Conforto Provisório

Sexta à noite. Ou seria Sábado de madrugada? Sóbria, ela não conhecia aqueles caminhos que perseguia insistentemente ao se sentir sozinha. Mas nada que algumas doses não fossem fazê-la enxergar, não é mesmo? Algumas doses eram sua companhia nos dias mais estranhos e embaçados, quando as luzes de algum lugar se tornavam o chão de outro, o banheiro de outro, a casa que ela não conhecia, as coisas que ela não fazia. Tequila nunca seria limite, fugas sempre são tão fáceis e disponíveis. Soluções eram desconfortáveis. Ombros amigos de que ela não fazia mais tanta questão, ela tinha outra escapatória. Engolia mais um gole, mais um, mais...

Pela última vez, juro.

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