13 de ago. de 2010

Desembarque no Portão 6

Sei lá.
Vou começar o post sendo honesta comigo mesma e com quem tá lendo. Sei lá.
Tô com febre, meio alucinada, hiperativa (com febre), feliz e triste ao mesmo tempo, preocupada e sensível a qualquer coisa.

Tive um sonho estranho hoje, onde o mundo acabava de uma forma bem idiota, janelas explodiam e pessoas eram conduzidas para um aeroporto gigante, um lugar seguro. Ok, que merda é essa, né? Começou bem trágico. Todos tentavam salvar seus bens e todos estavam morrendo, menos eu e a Camila, porque a gente se salvava o tempo todo. A sensação era a de estar correndo rápido dentro d'água e de estar presa em uma situação que não dá pra sair. Nada importava, tava tudo desabando. Foi bem triste, na verdade. Meus amigos e todas as coisas materiais do mundo se acabando.

SÓ QUE ATÉ MEUS SONHOS TÊM FINAIS FELIZES PORQUE MEUS VALORES SÃO MUITO DISNEY CHANNEL. Todos que morreram estavam no aeroporto vivos depois de um tempo, e tava tudo bem.



"Nada importava, tava tudo desabando." Mentira. Puta mentira. Porque é quando as coisas desabam que tudo começa a importar. E quanto mais eu me importo, mais desaba. Mas tá tudo bem agora. Minha vida é um aeroporto. Pode não ser seguro como o do sonho, mas sem dúvidas, é um aeroporto.

Sei lá. Tudo que eu sei agora é o que eu havia esquecido tantas vezes. Eu sou extremamente boa em seguir em frente. Não que eu não espie um pouco pelo retrovisor só pra olhar o que eu deixei pra trás, mas é que ninguém dirige só olhando pra ele. Ninguém dirige sem ele, também.

Talvez minha vida não seja o aeroporto. Talvez já tenha sido. Ok, às vezes ela é. Mas hoje, nesse segundo, minha vida é um avião.

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